Uma doença multifatorial ou multicausal requer uma abordagem interdisciplinar. Será preciso que os olhares das diversas áreas de saber se somem e se componham para que todos os aspectos presentes no adoecer possam ser resgatados e cuidados com vistas ao tratamento e à cura.
A Psico-Oncologia identifica cada um dos componentes da doença e dispõe, em seu arsenal teórico e técnico, de meios para o manejo de cada um deles e de todo o conjunto.
A interdependência dos fatores biológicos, sociais, psicológicos e espirituais faz necessárias intervenções em cada uma das dimensões envolvidas. Não se pode tratar apenas de um órgão, porque quem está doente é um indivíduo, uma pessoa.
E esta pessoa mantém conexões internas e externas e inserções de diversas ordens. Internamente, enfrenta conflitos entre suas instâncias racionais e afetivas, debatendo-se frequentemente, entre entendimentos, desejos e medos. Com o mundo externo, enfrenta inúmeras interações familiares, profissionais, com a comunidade à qual pertence e assim por diante. E, em certa medida, cada um desses elementos se apresenta, em algum momento, como determinado ou determinante em todo o processo de tratamento e cura.
A Psico-Oncologia identifica cada um dos componentes da doença e dispõe, em seu arsenal teórico e técnico, de meios para o manejo de cada um deles e de todo o conjunto.
A interdependência dos fatores biológicos, sociais, psicológicos e espirituais faz necessárias intervenções em cada uma das dimensões envolvidas. Não se pode tratar apenas de um órgão, porque quem está doente é um indivíduo, uma pessoa.
E esta pessoa mantém conexões internas e externas e inserções de diversas ordens. Internamente, enfrenta conflitos entre suas instâncias racionais e afetivas, debatendo-se frequentemente, entre entendimentos, desejos e medos. Com o mundo externo, enfrenta inúmeras interações familiares, profissionais, com a comunidade à qual pertence e assim por diante. E, em certa medida, cada um desses elementos se apresenta, em algum momento, como determinado ou determinante em todo o processo de tratamento e cura.
A mobilização e participação de todos os recursos são imprescindíveis ao sucesso das propostas terapêuticas. Serão necessários não só o envolvimento do indivíduo inteiro como o do seu contexto, da mais completa forma possível. Um tratamento só tem possibilidades de sucesso, se contar com a plena adesão de quem é tratado.
A Psico-Oncologia aprofundou e refinou técnicas de potencialização dos efeitos dos tratamentos médicos, capacitando cada doente a utilizar seus recursos mentais de maneira focal, para reforçar os efeitos dos medicamentos que recebe. Desenvolveu também recursos de apoio aos cuidadores, profissionais ou não, para que atuem como co-participantes de todo o tratamento, ao mesmo tempo em que lhes proporciona estratégias de auto cuidado e fortalecimento, visando também a manutenção de sua própria saúde física e mental.
Os múltiplos recursos que mencionamos, além de uma infinidade de outros, se concretizam em grupos informativos para pacientes e familiares, na aplicação de técnicas de redução da dor e de efeitos colaterais indesejáveis de alguns tratamentos, no manejo da ansiedade dos cuidadores – familiares ou não – que, ao se depararem com as necessidades dos pacientes, tornam-se por vezes, eles mesmos, vulneráveis e frágeis, deixando de cumprir o papel que lhes cabe.
Naquelas situações em que a perspectiva de cura se torna menos viável, profissionais que conhecem os recursos da Psico-Oncologia, têm muito a fazer.
Necessidades do paciente, freqüentemente desconsideradas ou pouco identificadas, são atendidas de modo a preservar a qualidade de vida enquanto esta existir.
A Psico-Oncologia aprofundou e refinou técnicas de potencialização dos efeitos dos tratamentos médicos, capacitando cada doente a utilizar seus recursos mentais de maneira focal, para reforçar os efeitos dos medicamentos que recebe. Desenvolveu também recursos de apoio aos cuidadores, profissionais ou não, para que atuem como co-participantes de todo o tratamento, ao mesmo tempo em que lhes proporciona estratégias de auto cuidado e fortalecimento, visando também a manutenção de sua própria saúde física e mental.
Os múltiplos recursos que mencionamos, além de uma infinidade de outros, se concretizam em grupos informativos para pacientes e familiares, na aplicação de técnicas de redução da dor e de efeitos colaterais indesejáveis de alguns tratamentos, no manejo da ansiedade dos cuidadores – familiares ou não – que, ao se depararem com as necessidades dos pacientes, tornam-se por vezes, eles mesmos, vulneráveis e frágeis, deixando de cumprir o papel que lhes cabe.
Naquelas situações em que a perspectiva de cura se torna menos viável, profissionais que conhecem os recursos da Psico-Oncologia, têm muito a fazer.
Necessidades do paciente, freqüentemente desconsideradas ou pouco identificadas, são atendidas de modo a preservar a qualidade de vida enquanto esta existir.
Qualquer elemento da equipe interdisciplinar, devidamente preparado, estará apto a reconhecer e a encaminhar para atendimento especializado as manifestações de sofrimento físico, moral, social ou espiritual do paciente oncológico. E não se limitam às necessidades do paciente. Sua visão sistêmica de um processo que não é vivido de maneira isolada os faz conhecedores dos indicativos de luto complicado, por exemplo. Nesse caso, profissionais treinados atuam no sentido de promover os recursos do luto antecipatório a familiares, uma condição em que são trabalhados de forma preventiva os sintomas já instalados e identificados.
Todo esse aparato técnico, ao qual se somam os recursos da Psicoterapia Breve, os subsídios à melhor relação médico-paciente e intervenções originadas da arte-terapia, hipnose e psico-educação -dentre outras-, está respaldado em numerosas pesquisas clínicas. Estas, aumentando a compreensão dos fatores psíquicos associados à instalação da doença, desenvolvimento e resultados dos tratamentos e eficácia das técnicas de intervenção, orientam constantemente o processo de construção contínua da Psico-Oncologia.
Evidências são testadas e investigadas até que se disponha de comprovação suficiente dos resultados dos procedimentos utilizados. O controle não farmacológico da dor, pela utilização de técnicas de relaxamento, imagética e hipnose, é um exemplo de recursos que se mostram efetivos em diversas situações de difícil manejo. Outra evidência é a de que a prestação de informações coerentes, claras e adequadas ao paciente está diretamente relacionada às melhores condições de recuperação e à redução dos comportamentos ansiosos.
Todo esse aparato técnico, ao qual se somam os recursos da Psicoterapia Breve, os subsídios à melhor relação médico-paciente e intervenções originadas da arte-terapia, hipnose e psico-educação -dentre outras-, está respaldado em numerosas pesquisas clínicas. Estas, aumentando a compreensão dos fatores psíquicos associados à instalação da doença, desenvolvimento e resultados dos tratamentos e eficácia das técnicas de intervenção, orientam constantemente o processo de construção contínua da Psico-Oncologia.
Evidências são testadas e investigadas até que se disponha de comprovação suficiente dos resultados dos procedimentos utilizados. O controle não farmacológico da dor, pela utilização de técnicas de relaxamento, imagética e hipnose, é um exemplo de recursos que se mostram efetivos em diversas situações de difícil manejo. Outra evidência é a de que a prestação de informações coerentes, claras e adequadas ao paciente está diretamente relacionada às melhores condições de recuperação e à redução dos comportamentos ansiosos.