março 29, 2012

Medicamentos que têm preço controlado vão ficar mais baratos

Postado por Jesarela de Carvalho às quinta-feira, março 29, 2012 0 comentários
No Brasil, muitos medicamentos que têm o preço controlado vão ficar mais baratos no fim deste mês. A repórter Graziela Azevedo explica por quê.

Tem gente que acha difícil acreditar. Já foi publicado no Diário Oficial e, pela primeira vez desde 2004, quase metade dos remédios na praça não deverá ter aumento ou ficará mais baratos este ano. Isso foi possível graças a um conjunto de motivos.

A produtividade da indústria farmacêutica, na média, quase triplicou, o que significa que vários fabricantes estão produzindo mais, gastando menos. O governo acredita que muitos podem vender mais barato porque estão faturando mais.

O Ministério da Saúde está comprando muito, quase R$ 8 bilhões por ano em remédios, mais que o dobro que oito anos atrás. Além disso, há a concorrência maior com a multiplicação dos medicamentos genéricos.

Feitas as contas, o governo determina reajustes diferentes. Por exemplo, os chamados medicamentos de nível 1, como aqueles para gastrite e alguns antibióticos, poderão subir no máximo 5,85%. Os de nível 2, como anestésicos e antipsicóticos, até 2,8% E os de nível 3, como os que tratam do déficit de atenção e psoríase, podem ficar 0,25% mais baratos.
“Nós acreditamos que os preços dos remédios vão aumentar esse ano, no máximo, a mesma coisa que aumentaram em 2011. Então, o consumidor sai ganhando”, avalia o economista Francisco Pessoa.

A autorização de reajuste que pode deixar alguns medicamentos um pouco mais caros e outros até mais baratos vale a partir de 31 de março. Normalmente, as farmácias demoram de dois a três meses para irem reajustando as suas tabelas. É o tempo que o consumidor terá para saber, na prática, o que aconteceu com o preço do seu remédio e procurar as melhores opções e descontos. A boa e velha pesquisa continua valendo.

“É trabalhoso, mas você tem que bater perna”, avisa uma mulher.

A Interfarma, que reúne as empresas responsáveis por mais da metade do mercado brasileiro, informou que está pedindo a mudança do atual sistema de reajuste.

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ligada ao Governo Federal, defende o sistema e lembra que autoriza reajustes menores para produtos que estão sob o monopólio de empresas.

Fonte:

março 26, 2012

EUA apoiam pesquisa de brasileiros sobre droga contra o câncer de ovário

Postado por Jesarela de Carvalho às segunda-feira, março 26, 2012 0 comentários
A pesquisa de um remédio novo contra o câncer de ovário rendeu uma certificação inédita a um laboratório brasileiro.

A notícia veio pela internet: o FDA, órgão do governo americano que controla e autoriza a comercialização de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, aprovou o estudo.

Os pesquisadores já estão testando em humanos uma nova droga contra o câncer de ovário, que, no Brasil, atinge 6 mil mulheres por ano. O anticorpo monoclonal, por enquanto chamado de HU 3S 193 foi descoberto por um instituto de pesquisa americano e está sendo desenvolvido no Brasil.

A droga age assim: o anticorpo, injetado na paciente, tem como único alvo uma proteína que está na borda da célula com câncer. Ao se juntar a essa proteína, o anticorpo aciona o sistema de defesa do organismo, que passa a produzir anticorpos em série para combater a doença. Sem esse processo, o organismo não reconhece as células cancerígenas.
Os primeiros testes foram feitos em pacientes com câncer de ovário, que tinham passado por cirurgia e por sessões de quimioterapia e que, apesar disso, tiveram a chamada recidiva, ou seja, a doença voltou. Todos esses pacientes tomaram o novo medicamento e em metade deles, o câncer não voltou mais.

Além de eficiente, o novo medicamento tem outros benefícios para a paciente por não atacar todas as células. “Como ele é mais direcionado para as células do câncer, ele poupa as células sadias. Então, tem menos queda de cabelo, menos náuseas, menos vômitos, menos diarreia, menos efeitos colaterais da quimioterapia convencional”, explica o oncologista Óren Smaletz.

Agora, com o apoio oficial do governo americano, o medicamento vai ser testado em 280 pacientes. “Nós acreditamos que dentro de cinco anos, inclusive pelo fato de ter sido reconhecido esse status, porque isso acelera o processo de aprovação, a gente possa ter essa droga no mercado”, avalia José Fernando Perez, fundador da empresa de biotecnologia.

Fonte:

março 24, 2012

Cientistas do Canadá têm resultados promissores contra o Alzheimer

Postado por Jesarela de Carvalho às sábado, março 24, 2012 0 comentários
Cientistas do Canadá desenvolveram um método que apresentou resultados surpreendentes em pacientes com o mal de Alzheimer.

O diagnóstico abalou a família. "Que futuro nos aguarda?", disse a mulher de Robert, quando soube que ele tinha Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro.

O canadense decidiu participar de uma pesquisa experimental. Os médicos implantaram dois eletrodos na área do cérebro relacionada à memória e uma bateria, igual a um marca-passo. A cada segundo, a bateria envia mais de cem impulsos elétricos.

A técnica conhecida como estimulação cerebral profunda mudou a vida de Robert. Desde a cirurgia, há quatro anos, ele voltou a dirigir, a fazer ginástica e o mais importante: recuperou a memória.

“Se eu não me lembro de alguma coisa, eu paro e, em um, dois, três segundos, acabo me lembrando”, diz Robert.

O médico canadense mostra que a tomografia do cérebro apresentou mudanças positivas.

Seis pacientes com Alzheimer em estágio inicial participaram da pesquisa. Os resultados foram tão promissores que a agência que regulamenta remédios e alimentos nos Estados Unidos autorizou que outras 50 pessoas recebam o tratamento.

Fonte:
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