agosto 23, 2012

Harvard testa vacina contra câncer

Postado por Jesarela de Carvalho às quinta-feira, agosto 23, 2012 0 comentários
 
A vacina diminuiu ou eliminou completamente tumores de ratos, sem precisar de cirurgia, quimioterapia ou de radioterapia. Cientistas querem começar testes com humanos.

Cientistas da universidade americana de Harvard anunciaram hoje os resultados promissores da pesquisa de um novo medicamento contra o câncer.

A nova vacina foi testada em ratos de laboratório com melanoma, o câncer de pele.

Um disco de plástico biodegradável foi inserido debaixo da pele dos ratos. O disco estava carregado com citocinas, proteínas que funcionam como mensageiros das células do sistema imunológico.

As proteínas atraíram essas células, que foram ativadas por sinais químicos e passaram a contra-atacar o inimigo: as células cancerosas.

Nos casos de câncer, o tumor confunde o sistema imunológico, que não consegue agir contra as células cancerosas.

O disco, do tamanho de uma moeda, atrai as células do sistema imunológico. Ali, elas são ativadas pelas proteínas, se organizam e aprendem a atacar o tumor.

Por telefone, David Mooney, um dos pesquisadores da universidade de Harvard contou que a vacina diminuiu ou eliminou completamente tumores dos ratos, sem precisar de cirurgia, quimioterapia ou de radioterapia.

Os cientistas ainda querem avançar os estudos para começar os testes com pacientes no ano que vem e, se tudo der certo, desenvolver uma vacina para humanos.

Fonte:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1392727-10406,00-HARVARD+TESTA+VACINA+CONTRA+CANCER.html

agosto 17, 2012

Hábitos regionais podem levar a diferentes tipos de câncer

Postado por Jesarela de Carvalho às sexta-feira, agosto 17, 2012 0 comentários
Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer mostra que os hábitos de vida de cada região podem levar a diferentes tipos de câncer. Veja como se prevenir.

O Instituto Nacional do Câncer divulgou um estudo sobre o registro de casos da doença em todo o Brasil. As formas de câncer encontradas mais comumente em cada região do país.

Os números foram analisados pelos médicos. E transformados em conselhos que podem ajudar os brasileiros a reduzir os riscos de desenvolver tumores malignos.

O exame mostrou o que Marluce não queria ver: um câncer de mama. Durante dois anos ela ignorou o nódulo que apareceu em um dos seios.

“Minhas irmãs não têm, minha mãe não tem, eu achei que eu nunca ia ter essa doença”, contou a aposentada Marluce Bezerra.

Um engano. A genética não é a única causa da doença. Pelo contrário, 90% dos casos de câncer estão relacionados a outros fatores de risco.

E a maioria deles tem a ver com os nossos hábitos. O nosso jeito de levar a vida é a principal explicação para o aparecimento da doença.
Num país com hábitos tão diferentes de Norte a Sul, os tipos de câncer mais comuns variam de região para região.

No Sudeste, o câncer de mama vai ser o de maior incidência entre as mulheres em 2010. E até a vida reprodutiva influencia.

A primeira gravidez depois dos 30 anos, a menopausa tardia e o uso de anticoncepcionais são alguns dos fatores de risco comprovados.

Para se prevenir: atividade física, alimentação saudável e até a amamentação.

“Amamentação é um importante fator de prevenção pras mulheres jovens. Qual é a recomendação, amamentar quantos meses? No mínimo 6 meses”, explicou o coordenador de prevenção do Inca, Cláudio Noronha.

Aos 45 anos, Sandra nunca ouviu falar no exame preventivo de câncer de colo do útero, o papanicolau. “Com esse nome, não conheço, porque meu estudo é muito pouco, e eu nem sabia nem o que era isso”, disse ela.

Ela vive em Belém. A região Norte é a que terá a maior taxa de câncer de colo de útero do país. “Hoje a gente poderia dizer que 80% das mortes por câncer de colo de útero na Região Norte poderiam ser evitadas se os exames fossem feitos e as pessoas com lesão tratadas precocemente”, explicou o médico do Inca.
E no Nordeste, terra do acarajé, da carne seca, do azeite de dendê? “Eu como e depois eu vejo, lá para frente eu me cuido. O importante é comer o que é gostoso”, disse um homem.

A culinária regional, que abusa do sal, pode levar a um câncer de estômago. Mas o maior fator de risco é uma bactéria presente principalmente onde falta saneamento básico, que é o caso de muitas cidades do Nordeste.

E no Rio Grande do Sul, a incidência de câncer de esôfago é duas vezes maior do que no Rio e em São Paulo. O motivo? O bom e velho chimarrão, tradicional na Região Sul.

“A gente toma o chimarrão bem quente para esquentar bem o corpo do gaúcho”, disse um homem. A bebida quente demais pode causar lesões no esôfago.

Mas pra prevenir a doença, não é preciso abrir mão da tradição. “Uma simples medida como no caso dos gaúchos é uma redução de 10ºC na temperatura previne um câncer que não tem solução infelizmente”, especialista em câncer de esôfago, Luiz Felipe Pinto.

Fonte:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1415058-10406,00-HABITOS+REGIONAIS+PODEM+LEVAR+A+DIFERENTES+TIPOS+DE+CANCER.html

agosto 16, 2012

Gêmeas de 4 anos lutam juntas contra leucemia

Postado por Jesarela de Carvalho às quinta-feira, agosto 16, 2012 0 comentários
 
Duas gêmeas idênticas britânicas foram diagnosticadas com leucemia com apenas duas semanas de intervalo.

O drama das meninas Megan e Gracie Garwood, de 4 anos, começou em agosto de 2009.
Os pais das gêmeas, Emma e Mark, perceberam que Megan estava cansada e pálida.

A menina foi levada ao médico e encaminhada ao Hospital Geral de Colchester, na Inglaterra, onde o câncer foi detectado e o tratamento de quimioterapia iniciado.

“O médico olhou para ela e a encaminhou imediatamente para o hospital local em Colchester, onde vivíamos na época”, disse a mãe das meninas. “Após apenas cinco minutos eles disseram que ela provavelmente tinha leucemia e Megan foi levada de ambulância. Foi absolutamente horrível.” 
 
Chances
Os médicos disseram a Emma e Mark que as chances de sua outra gêmea ter a doença eram pequenas. Mas, duas semanas depois, Gracie também foi diagnosticada.
“Gracie foi ao hospital para uma visita, uma semana depois que Megan foi internada, e não saiu pelas próximas nove semanas”, disse Emma. “Durante todo o tratamento Gracie dizia ‘Mamãe, eu vim apenas para visitar Megan’. Foi muito doloroso.”

“Receber a notícia de que você tem três filhos e dois deles têm câncer é inimaginável”, afirmou a mãe das meninas. “Você fica pensando o que fez para merecer isso.”

As gêmeas ficaram internadas por várias semanas e Megan contraiu uma séria infecção nas costas, mas as duas já estão em casa desde novembro e voltaram à escola.

As meninas continuarão fazendo quimioterapia pelos próximos dois anos, com visitas semanais ao hospital.

Megan e Gracie receberam o prêmio Little Star (Pequena Estrela), da organização não-governamental britânica Cancer Research UK e da empresa TKMaxx, que pretende reconhecer os desafios de jovens e crianças que lutam contra o câncer. 
Placenta 
Segundo Vaskar Saha, professor de Oncologia Pediátrica da Cancer Research UK, há poucos casos de gêmeos em que ambos desenvolvem leucemia.

“Essa não é uma doença hereditária, mas pode acontecer quando gêmeos idênticos dividem a placenta”, disse. “A célula da leucemia, que é originada no feto, pode ser transferida de um gêmeo para o outro.”

Segundo ele, avanços médicos significam que 90% das crianças com leucemia na faixa etária de Megan e Gracie são tratadas com sucesso.

O câncer é a causa mais comum de morte por doença em crianças entre um e 14 anos de idade na Grã-Bretanha. Todos os anos, cerca de 1,5 mil crianças são diagnosticadas com a doença no país.

Nos anos 60, apenas um quarto das crianças com câncer sobrevivia, mas hoje cerca de três quartos delas se recuperam.
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